segunda-feira, 28 de junho de 2010

Saramago! (DICA DA SEMANA)




No dia 18 de Junho de 2010 morreu o promissor autor José Saramago. O escritor português sofria de leucemia além de, nos últimos anos, ter sido internado por diversas vezes devido à problemas respiratórios.
Quem conhecia sua vida e obra sabe o tamanho da perda. Para quem não conhecia vale à pena experimentar a sensação de entrar no universo de Saramago. Por isso, a dica dessa semana é a leitura de seu romance "ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA", narrando sobre uma epidemia - cegueira branca - "metáfora da cegueira social". Acima de tudo, a leitura contribui para a reflexão, fazendo-nos meditar sobre até quando(sob que circunstâncias) o homo sapiens sapien é realmente sapiens sapiens. Outra dica é a leitura minuciosa, atenta a todos os detalhes expostos, o que contribui para a compreensão da temática abordada.

Características do Livro

Número de Paginas : 312
Idioma : Português(Portugal)
Editora: Companhia das Letras
Vale lembrar que Saramago foi o único autor da língua portuguesa a ganhar o prêmio Nobel de Literatura(1998)

p.s:
O cineasta brasileiro Fernando Meireles fez a adaptação de Ensaio sobre a cegueira para o cinema. Um trabalho excelente, e que carrega realmente a alma do livro. O que chama atenção nessa adaptação é que Saramago sempre teve aversão por adaptações de suas obras, porém Meireles conseguiu. Tudo indica que foi aprovadíssimo. Ao final da apresentação do filme José Saramago estava emocionado.

http://www.youtube.com/watch?v=Y1hzDzAvJOY (José Saramago assiste Ensaio Sobre a Cegueira - BLINDNESS)

sábado, 26 de junho de 2010

Pense!


“Você consegue mais coisas com um sorriso do que com uma faca.”
William Shakespeare.

A insensibilidade ao lado incomoda.
É como diz o ditado: “incomodado que se mude, estou aqui para incomodar”.
Vai ver foi isso. Passei de acomodado para incomodado e tive que mudar.
Agora a cegueira aos sentimentos alheios me constrange. Percebo-a como um desleixo tão valoroso quanto uma folha seca voando. Ou melhor, a dança das folhas vale mais.
É como um artigo de abrir feridas que doem muito, e faz que fere sentir prazer. Falso prazer. Satisfação que não resiste à noite. Seres que em seu interior imploram por carinho resistem à própria súplica e sob uma carcaça mal-querida importam-se em não se importar.
Um dia, também, através de minhas ações jazia o reflexo do meu ser rogando ajuda. O mais cândido pedido. Mas só quando destapei meus ouvidos ao mais íntimo clamor do meu próximo, foi que pus a criança sozinha em mim para descansar em colo e carícias.
Por isso, hoje, privar-lhes (aos não incomodados) do meu sorriso é socorro que peço. É protesto que faço. Uma experiência para que percebam a falta que um sorriso faz.

Daniel Aguiar

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