sexta-feira, 25 de março de 2011

Soneto a... Soneto!

Zelo algum prestastes ao que nos havia restado
Laços das mãos desfeitos de repente
No croqui nos pintavam distantes
E logo doíam as pontadas do amor humilhado

Jurei o amor eterno e foram juras
Jurastes eterno amor e foram cruas
No abraço, beijo forte, arrocho, jaziam juras
O olhar, cada minuto, minhas poesias foram tuas

Mas restou o amor corrompido
E a lição que meu peito aprendeu
Não é o fim se tudo está ruindo

Julieta só abandonou o Romeu
É tempo de viver sorrindo
O canto da sereia inda lapido!

Daniel Aguiar.

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Solta o verbo!

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