A vida, as pessoas, o caminhar, a ação e a reação, o despertar, a decisão, a cautela, os movimentos, o existir... Tudo inspira, suspira, e por fim, expira. Ou algo parecido.
sábado, 28 de maio de 2011
Sem Cessar
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Acordei, (zumbi em) zombei de mim
Acordei. Costumeiramente montei meu sanduíche de pão sírio, peito de peru e cheddar. Um cappuccino pra acompanhar. Com os olhos já realmente abertos percebo uma estranha sensação. Sinto-me um zumbi, cópia de mim mesmo – sem ato ou reflexo – caminhando pela imensidão arquitetônica, meu cárcere isolante de outros mundos. A janela mostra o quadro ilusório e dinâmico, objeto da minha sedução. Cedo é o pensamento voando, volando por el aire, rarefeito. Pensamentos desfeitos em poesia que agora assopro os versos. Ali mesmo o refugo da alma defenestrei... Longe. Longo passa o tempo. Vendo uma nuvem sorrir a mim – ou seria de mim? – lanço ao universo: quantas horas cabem num segundo? Hesito continuar a contemplação assassina de meus deveres. Olho para trás; para dentro. A solidão dança com os pés soltos pelos curtos aposentos. Tudo é solidão. As fotos já não me conversam. Sigo pelo corredor, sempre à meia-luz, e o bolo na cozinha me chama. Mais uma vez hesito – não quero mais cinco quilos de ansiedade e solidão. A mesa posta de livros aponta meu rosto e grita solista: sente-se querido. E aqui me recolho, pois minhas vontades urgentes não passam ao decote do restante. O solilóquio recomeça.
Daniel Aguiar.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Que no olvido
A dona que se dane
terça-feira, 10 de maio de 2011
domingo, 8 de maio de 2011
No me supistes...
Preciso de ombros
(Des)ligar/(Re)ligar
Daniel Aguiar.